quinta-feira, 8 de março de 2012

8 de março com Clara Zetkin e Rosa Luxemburgo


Neste 8 de março de 2012 resolvi socializar via a Biblioteca do blog dois livros referentes a duas figuras femininas centrais na história do movimento operário alemão e mundial: Clara Zetkin e Rosa Luxemburgo.

Clara Zetkin – Vida é obra é a biografia de autoria de Gilbert Abadia publicada no Brasil pela Editora Expressão Popular.  Clara foi contemporânea de momentos dramáticos do movimento socialista: como revolucionária coerente, rompeu com a social democracia após o apoio desta aos governos burgueses diante da I Guerra Mundial, viu a primeira geração do Partido Comunista Alemão ser dizimada na contrarrevolução, apoiou a Revolução Russa, a criação da III Internacional, tinha constante conversas com Lênin, ficou próxima da Oposição de Esquerda de Trotsky e no fim da vida, apoio incondicionalmente a União Soviética, incluído o regime stalinista.

Mas o que poucos sabem é que foi de Clara Zetkin a proposta de um Dia Internacional de Luta da Mulher, durante uma Conferência Socialista na Dinamarca, em 1911. Em 1917, uma greve de operárias na Rússia no dia da mulher, contra a fome, o regime czarista e a participação do país na Primeira Guerra Mundial desencadeou a primeira Revolução Russa. Até então, a data que era lembrada de forma diferente em cada país, passou a ser lembrada em 8 de março (fevereiro no calendário gregoriano, então vigente na Rússia). Na conjuntura de 1920, Clara assumia tarefas no movimento operário tanto na Alemanha, como no movimento socialista mundial.

Leia e baixe: 

Militante marxista, judia, imigrante e deficiente, Rosa Luxemburgo tornou-se mundialmente conhecida pela militância revolucionária. Foi fundadora do Partido Comunista Alemã e apelida por Lênin como a “águia do socialismo” durante a fundação da III Internacional, quando Rosa já havia sido assassinada em pleno governo da esquerda social-democrata.

Luxemburgo considerou o levante espartaquista de janeiro de 1919 em Berlim como um grande erro. Entretanto, ela apoiaria a insurreição que Liebknecht iniciou sem seu conhecimento. Quando a revolta foi esmagada, Luxemburgo, Liebknecht e centenas de seus adeptos foram presos, espancados e assassinados sem direito a julgamento. E deste momento que trata o livro “Rosa Luxemburgo ou o preço da liberdade” que contém três textos da revolucionária e os principais fatos biográficos de sua vida. O livro também foi publicado originalmente pela Editora Expressão Popular em parceria com o Instituto Rosa Luxemburgo.

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