terça-feira, 14 de junho de 2011

Tsunami vermelha em Copacabana

Comentários
5 Comentários

5 comentários:

Arnaldo José disse...

VERMELHOU DE MILICOS ????

Tamo mal mesmo !

E como dizemos barbudos:

"A consciência, nunca pode ser outra coisa senão o ser consciente, e o ser dos homens é o seu processo real de vida. Se em toda ideologia os homens e suas relações aparecem de cabeça para baixo como numa câmara escura, é porque esse fenômeno deriva do seu processo histórico de vida da mesma maneira que a conversão dos objetos na retina deriva do seu processo diretamente físico de vida.

Em completa oposição à filosofia alemã, a qual desce do céu à terra, aqui sobe-se da terra ao céu. Isto é, não se parte daquilo que os homens dizem, imaginam ou se representam, e também não dos homens narrados, pensados, imaginados, representados, para daí se chegar aos homens em carne e osso; parte-se dos homens realmente ativos, com base no seu processo real de vida apresenta-se também o desenvolvimento dos reflexos e ecos ideológicos desse processo de vida. Também as fantasmagorias no cérebro dos homens sào sublimaçães necessárias de vida material empiricamente constatável e ligado a premissas materiais. A moral, a religião, a metafísica, e toda outra ideologia, e as formas da consciência que lhe correspondem, não conservam assim por mas tempo a aparência de autonomia. Não tem história, não tem desenvolvimento, são os homens que desenvolvem a sua produção material que, ao mudarem essa sua realidade, mudam também o seu pensamento e os produtos do seu pensamento. Não é a consciencia que determina a vida, mas a vida que determina a consciência. "

Marx e Engels, A Ideologia Alemã 1846

Arnaldo José disse...

ERRATA

ONDE LÊ-SE :E como dizemos barbudos:

leia-se: E como dizem os barbudos:

Cândido Cunha disse...

Tamos bem. Obviamente que nem todas revolvas militares são dignas de apoio, ainda mais quando estas ocorrem para atender aos interesses da classe dominante ou mesmo frações desta classe. Mas também não podemos vê os militares como um setor aclassista, pois, ainda que sua função seja reprimir as lutas populares, dos trabalhadores e dos setores oprimidos, os policiais e soldados, as baixas patentes fazem parte da mesma classe que eles reprimem e só existem socialmente pela “necessidade” de repressão, da mesma forma que existe a “necessidade” de figuras religiosas e dos professores para reproduzir a ideologia de dominação. Pelo critério de não apoiar as revoltas dos bombeiros porque eles são militares, então a regra seria também não apoiar religiosos que encampam lutas populares ou professores em greve, o que seria um absurdo tão grande como achar que não se deve apoiar os bombeiros em greve (que não tem função de repressão e sim de salvamento, criminalizados, sem salário e sem direito à sindicalização). Isto para não falar que em todos os processos revolucionários do século XX e início do século XXI [Rússia (1905 e 1917), China (1949), Cuba (1959), Portugal (1974), Venezuela (2001), Equador (2001), Egito (2011)... e outros], a divisão do exército foi parte central do processo de derrubada ou manutenção de regimes. Obviamente não estamos vivenciando um momento revolucionário, mas se os militares estão em greve, desafiando a ordem hierárquica, realizando ações de ocupações de quartéis, contra um governo reacionário como o de Sérgio Cabral, desgastando-o, e recebendo apoio amplo dos trabalhadores, acredito que é um dever político e moral da esquerda ficar ao lado deles.Todo apoio aos bombeiros!

"É o mesmo sol que derrete a cera e seca a argila."

Antoine de Saint-Exupéry, In "O Pequeno Príncipe", rsrs

Arnaldo José disse...

apoiar os bombeiros em greve e o papel dos milicos na tomada do poder é uma coisa, outra coisa é só conseguirmos fazer essas ocupaçoes, hj em dia, com eles, (sabendo do corportivismo etc q rola hj). E é claro, levando em consideração onde estamos historicamente, falando de um início de ciclo histórico.

Outro ponto.
Sr Valério Arcary, no mes passado em BH, afirmou que a crise é permanente. A revolução seria?
Segundo nossos camaradinhas que citei acima, nas crises a janelinha pra revolução é aberta. certo?
Então, como assim não estamos num momento revolucionário????

Nós pensamos diferente, cremos que a crise é cíclica. E teremos outra em 14/15...

beso na venta!

Cândido Cunha disse...

"Obviamente não estamos vivenciando um momento revolucionário..." A frase realmente está mal utilizada pois ela se refere à situação brasileira e não mundial (desenvolvimento desigual e combinado e teoria dos elos em cadeia, servem para explicar. Isto do ponto de vista conjuntural, mas se a referência for a questão estrutural, obviamente que quando mais o capital se desenvolve, mas se aprofunda a sua crise, mas são as lutas (escolas da revolução), etc.