segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Marcelo Deda DS

Foi anunciado hoje na imprensa o nome de Maria Lúcia de Oliveira Falcón como a ministra do desenvolvimento agrário no governo de Dilma Roussef (PT).

Falcón é do PT e tem o apoio dos governadores de Sergipe, Marcelo Deda, e da Bahia, Jaques Wagner. Ela é a atual secretária de Planejamento de Sergipe.

A mudança de mãos do ministério teria desagradado a corrente Democracia Socialista, corrente do PT que comandou a pasta nos governos Lula.
Comentários
5 Comentários

5 comentários:

Anônimo disse...

1º ato: extinguir o INCRA, cabide de emprego de quem não tem identidade com a região.

Arnaldo José disse...

rsrs

o incra não serviria pra isso? então pra que estinguir?

Anônimo disse...

o português também foi "estinto"

Cândido Cunha disse...

Falar em extinção do Incra por si só é um discurso fácil, que só serve ao interesse de alguns que dirigiram o órgão nos últimos anos e agora se sentem ameaçados pelas mudanças superficiais que se anunciam. Mudanças nas cadeiras e não na política fundiária, que fique claro.
O Incra já não faz colonização a mais de três décadas. E acho que nem deve voltar a fazer, sob risco de repetir vários desastres.

Reforma Agrária também nunca fez. Antes, fazia no máximo assentamentos. Agora, só faz comprar imóveis e criar assentamentos de papel ou em áreas já ocupadas em terras públicas. Desapropriar e assentar que é bom, é algo que o órgão pouco faz a anos. No máximo se faz umas políticas compensatórias de cala-boca e apaga-fogo apelidadas de "políticas de desenvolvimento". Uma piada se compararmos comas as políticas para a grande agricultura.

Então acabar com o Incra é quase uma redundância, já que o órgão não faz o seu papel a tempos. Não por culpa do órgão em si ou de seus trabalhadores (apesar dos problemas de cada um).

Mas fazer esse debate de "acabar com o Incra" deve sair da esfera corporativa e se inserir no debate mais geral do(s) governo(s), da perda do debate da reforma agrária na sociedade e na significativa redução da pressão dos movimentos sociais de luta pela terra na atual conjuntura.

Arnaldo José disse...

Sim, o português e todos que contrariam a política do governo em questão !