segunda-feira, 10 de maio de 2010

Luiz Inácio falou, Luiz Inácio avisou...

Lula pede que ministros endureçam com servidores em greve

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu nesta segunda-feira (10) mais de dez ministros do governo e dirigentes de órgãos públicos para pedir que eles endureçam com servidores em greves. Segundo o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, Lula afirmou que não haverá reajuste salarial neste ano. Segundo ele, o presidente pediu ainda que os ministros controlem o tempo de duração das greves e descontem os dias parados dos funcionários.

O governo também tentará na Justiça declarar as greves ilegais.“A reunião foi para dizer que ministro e dirigente não é sindicalistae, portanto, não tem que ficar defendendo greve. Não temos condiçõesde fazer aumentos salariais adicionais em 2010”, disse Paulo Bernardo. O ministro minimizou o número de servidores em greve. Segundo ele,cerca de 500 funcionários de seis órgãos da administração pública federal estão paralisados. No Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais(Ibama), de acordo com o comando de greve, somente em Rondônia (RO), 61% dos funcionários do Instituto Chico Mendes teriam colocado as funções gratificadas que ocupam à disposição do governo.

“Estamos arguindo ilegalidade na Justiça e há determinação para descontar os dias parados. O presidente pediu que houvesse controle disso e que descontasse as horas paradas”, afirmou.O ministro também criticou a postura de membros do governo que, em ano eleitoral, apoiam greves promovidas por seus próprios funcionários.“Algumas vezes ministros ou dirigentes manifestam aos funcionários apoio às reivindicações e a gente fica numa situação difícil.”

A reunião foi para dizer que ministro e dirigente não é sindicalista e, portanto, não tem que ficar defendendo greve. Não temos condiçõesde fazer aumentos salariais adicionais em 2010,

"Segundo Bernardo, é “natural” que os movimentos por reajustes ganhemforça quando se aproxima a data em que a legislação eleitoral vedaaumentos salariais. “É natural isso. Como tem o período eleitoral, queé 1º de julho, que proíbe reajustes, é normal que haja pressão maior.O que não é normal é nós cedermos”, disse.

Fonte: G1
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