quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sentindo na carne, literalmente.

Depois dos madeireiros, agora é a vez dos pecuaristas publicarem o seus "dramas":

Ação contra fazendas e frigoríficos trava mercado do boi gordo no Pará

Por Alex Santos Lopes da Silva*

O mercado do boi gordo no Pará está travado. São poucas as empresas que estão negociando gado.

O Ministério Público Federal está movendo uma ação contra fazendas e frigoríficos do Estado pelo “uso” da pecuária no desmatamento da Floresta Amazônica.

Além disso, cerca de 70 empresas que comercializam os derivados do abate (ou que os usam como matéria-prima), entre os setores de higiene e limpeza, calçados, couros, laticínios e supermercados, foram notificadas para que parem de fazê-lo.

Segundo informações do Ministério Público Federal, os frigoríficos poderão continuar funcionando, desde que parem de comprar o gado das fazendas ilegais. As empresas que comercializam os derivados bovinos dos frigoríficos também vão ter que se enquadrar às novas regras.

A questão é que dificilmente elas conseguem rastrear a origem desses subprodutos desde o campo. Na prática, portanto, se não quiserem “arriscar”, poderão simplesmente interromper os negócios com os frigoríficos do Pará.

Por conta desse imbróglio todo, os frigoríficos do Estado praticamente estão fora das compras.

Quando tentam algum negócio, oferecem valores bastante minguados.Dessa forma, produtores que trabalham dentro da lei, ou seja, que não estão sendo acusados de nada, também são penalizados.Na região de Paragominas, por exemplo, o preço-referência para o boi gordo caiu R$1,00/@, passando a R$71,00/@, a prazo, livre de funrural.

Fonte: Scot Contultorias
Leia ainda: Greenpeace: BNDES é "sócio" de empresas que mais desmatam Amazônia
Comentários
2 Comentários

2 comentários:

Machado disse...

com a crise no meu setor e com o aumento no preço da carne, pra nao passar fome, vou ser obrigado a comer ovos todos os dias...

Madeira disse...

Amigo Machado,

Esses comunistas, ongueiros e todo esse pessoalzinho que não tem o que fazer só vivem de atrapalhar o nosso setor que tanto contribui com a geração de empregos e o desenvolvimento da Amazônia.