segunda-feira, 29 de junho de 2009

Movimentos Sindicais e Campesinos chamam à resistência em Honduras.

O Golpe Militar de ontem em Honduras pode ser um divisor de águas na história recente da América Latina. Será um teste para as organizações populares, que em 2002 reverteram o golpe na Venezuela contra o governo Chávez.

As três Confederações Sindicais de Honduras, o “Bloco Popular” (coalização de Frente Popular que elegeu o presidente deposto, Manuel Zelaya Rosales) e as organizações de camponeses estão convocando para hoje, 29 de junho ato de desobediência ao toque de recolher imposto.

De ontem para hoje, foram registrados ataques à bala feito pelas forças golpistas aos protestos espontâneos nas ruas. Rafael Alegrón, dirigente campesino de Honduras da Vía Campesina, denunciou em entrevista que o golpe é orquestrado pelos mitares com apoio da Suprema Corte de Honduras, órgão máximo do judicário hondurenho.

Vários dirigentes de movimentos sociais estariam presos entre eles: Juan Baraona e Carlos H Reyes (Dirigentes do “Bloque Popular); Andrés Padrón (Movimiento por los Derechos Humanos); Luther Castillos(dirigente sindical); César Han; Andrés Pavón; Salvador Zúñiga; Berta Cáceres e Marvin Ponce (Consejo Cívico de Organizaciones Populares e Indígenas de Honduras).

Fonte: Pan-Amazônia.
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