domingo, 28 de junho de 2009

Frases: O que foi dito sobre a MP 458!

Essa medida foi editada para legalizar as terras griladas da Amazônia. Esses grileiros com os títulos regularizados vão vender essas terras para as grandes empresas nacionais e estrangeiras, que vão produzir soja, cana-de-açúcar, criação de gado e exploração de madeira. Os pequenos proprietários não conseguirão se manter em uma região dominada pelo agronegócio,” disse Plínio de Arruda Sampaio, presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA).

“Apoiamos a Medida Provisória do governo que propõe a regularização das terras na Amazônia.", disse sorridente o presidente da Sociedade Rural Brasileita (SRB), Cesário Ramalho da Silva.


"Isso pode dar uma luz verde ao agrocapitalismo para avançar em cima da floresta. É uma guerra que estão declarando contra a Amazônia, promovida pelas madeireiras, pela soja e pelo gado. Todos eles querem limpar a região", disse o cientista social Michel Löwy, diretor do Centro Nacional de Pesquisa Científica vinculado ao governo francês em entevista no sítio Uol.

"Não é o que esperávamos, mas mesmo assim a MP é boa para o Brasil e boa para a Amazônia", afirmou Kátia Abreu, Senadora (DEM-TO) e presidente da Confederação Brasileira da Agricultura – CNA.

“O Núcleo Agrário do PT está de acordo com a entrega do patrimônio público grilado das terras do Incra, que são terras para reforma agrária, para os grileiros. É óbvio que, provavelmente, pensando na eleição do próximo ano, quando, sobretudo no Pará, onde está parte significativa dessas terras, serão objetos de negociação no conjunto dos trunfos para ser usado nas eleições”, disse Ariovaldo Umbelino de Oliveira, professor e pesquisador da USP.


"Não obstante a motivação que embasou esta ampliação, não é possível prever seus impactos para o desenvolvimento do processo de regularização fundiária, uma vez que não há dados que permitam aferir a quantidade e os limites das áreas ocupadas que se enquadram nessa situação", diz a mensagem de sanção ao artigo 7° assinado por Lula e alguns ministros.
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